O mundo pós-pandemia escancarou a necessidade das empresas cuidarem melhor de seus colaboradores. Não é que a estratégia people first seja algo novo, mas certamente se tornou indiscutível e indispensável no cenário atual.
Nesta realidade de rápida transformação e mudança no modelo de trabalho, híbrido ou remoto, como você tem se sentido?
Eu sinto que, depois de atender às muitas demandas do trabalho e da vida pessoal – que já existiam antes da pandemia – somadas a inúmeras reuniões on-line, e-mails e mensagens intermináveis – estou sempre no início de alguma curva de aprendizado.
Pois, esta é a era na qual estamos entrando: mais veloz do que nunca e que exige diariamente, de nós e de nossas equipes, novos conhecimentos e habilidades.
Diante disso, precisamos desenvolver a capacidade de lidar com nossas emoções, para aprendermos continuamente e nos adaptarmos rapidamente.
Mas, você deve estar se perguntando: quais habilidades priorizo?
De dois anos para cá, é crescente o número de profissionais, especialistas, que têm reconhecido as habilidades comportamentais como as mais relevantes. O que tem sido chamado de power skills.
Afinal, nesses últimos anos, a instabilidade aumentou no cerne da nossa produtividade e desempenho: nosso bem-estar físico, emocional e mental.
Se o corpo ou a mente não estiverem bem, se você estiver sempre estressado, em conflito com as pessoas, ou se sentindo frustrado e sobrecarregado, jamais conseguirá desbloquear seu máximo potencial ou vivenciar uma sensação de realização e plenitude.
Não há habilidade digital ou técnica que possa ser apreendida ou aplicada, se o corpo não estiver saudável, as emoções não forem bem gerenciadas e a mente não for clara e focada.
Por isso, o fitness mental e emocional tornou-se uma das power skills do futuro, e do presente. Por que, sem isso, as pessoas não têm energia, vontade e foco suficientes para aprender, se adaptar, produzir, ou inovar.
Pessoas no centro da cultura organizacional
Embora este movimento para desenvolver as habilidades humanas já estivesse em andamento, a pandemia do COVID-19 acelerou o processo. E as empresas mais bem sucedidas rapidamente adotaram ou reforçaram, em sua cultura, alguns conceitos como:
- People first: um conjunto de estratégias que contribuem para que as pessoas estejam sempre em primeiro lugar no planejamento.
- Employee Experience: “é a soma de tudo o que um funcionário experimenta ao longo de sua conexão com a organização” (Denise Lee Yohn, revista Forbes)
- Employer Branding: é um conjunto de técnicas e ferramentas para gerar uma percepção positiva do mercado a respeito de sua empresa como local de trabalho.
- Workforce Ecosystem: é criar um ecossistema em que colaboradores internos e parceiros de negócios são considerados parte de um mesmo time e cultura.
- Liquid workforce: é uma tendência que exige uma equipe habilidosa e extremamente ágil para atuar em um mundo onde a transformação digital e a flexibilidade estão no centro da estratégia de Recursos Humanos.
Você conhece e/ou aplica alguma(s) dessas estratégias?
Uma parte desta mudança cultural tem sido influenciada pelo comportamento da força de trabalho que, diante de todas as adversidades, passou a ser movida pelo ideal da Passion Economy, uma atitude de pessoas que escolhem transformar um hobby em profissão e serem movidos por seu propósito.
Diante deste novo paradigma, desenvolver as power skills nas lideranças é fundamental para conduzir os colaboradores a manterem um desempenho que faça a empresa crescer e, ao mesmo tempo, deflagre em cada um maior senso de pertencimento e a oportunidade de realizar seu propósito no trabalho.
É neste cenário que todos estamos, mais engajados ou menos.
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